sexta-feira, 16 de julho de 2010

Postagem de 2006 - Artigo 026

De-Bate em quem?

Ouvi na última terça, antes da eleição o debate pela rádio Tapense.
No horário, não tinha nem cachorro na rua. Aliás, a vida de "cão" das ruas está cada dia mais animal. A nova ONG que está atuando "corajosamente", sem recursos e sem política pública que defina condições para implantação de um canil, e já está de cabelo em pé com a situação do bem estar animal, que o diga.
Na cidade onde está sendo instalada a "Cidade dos Cavalos", onde moram muitos humanos, e "algumas" bestas, uma égua foi esfaqueada, porque seus donos haviam entrado em conflitos, e "sobrou prá égua", lógicamente.
O que ouvi neste dia pelo veículo de comunicação, em nada mudou minha visão sobre o futuro da cidade.
E a cidade que falo, é a "sua" cidade também, amigo leitor de minhas colunas nos jornais de Tapes, e vejo, que tais absurdos podem continuar, quando não existe uma clareza sobre os assuntos na órbita ambiental, "aquele" assunto em que sempre é lembrado sobre as "águas" como "patrimônio natural", com "potencial econômico", etc..., mas que infelizmente a "lenda" de que os Tapenses estão de costas para lagoa perdura no tempo e se mostra "real", nada de lenda.
Não houve no debate, nada que mostrasse que havia alguma idéia sobre o que falamos quando buscamos que seja implantada uma política para o meio ambiente, e mesmo ela tendo sido aprovada pelo Legislativo, é um mero pedaço de papel com tintas que não servirão para muita coisa, visto faltar interesse do gestor na questão e sobre a participação nas decisões dos conselhos de controle social, entre estes, o COMPEMA, com funcionamento pífio, inócua a existência, sem que haja ação concreta para normatizar, deliberar e fiscalizar as questões relativas ao meio ambiente e a qualidade de vida na cidade.

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