Eleição Mercantil
Virou comércio. O voto, a arma contra a corrupção, a demagogia e etcteras, agora tem outra utilidade. Do copo de cachaça à telha de fibro cimento, passando pelo ranchinho, dentadura e etcteras também, o sufrágio universal perdeu sua validade e agora é moeda de troca.
Coisa de cultura e falta de vergonha na cara, de ambas as partes, diga-se de imediato. Pior do que o corrupto é quem se submete a corrupção. Mas, é dolorido, quando um pai de família assiste a miséria e a fome baterem em sua porta. Num momento como esse, as favas os escrupúlos, o rancho é bem vindo e o povo pobre, felizmente, continua honesto. Imaginem o contrário. Seria o caos em sociedade.
Nenhum pai de família, por mais honesto e respeitador das “ditas” convenções sociais, irá suportar ver seu filho com fome e doente.
Depois, fica fácil atacar ideias como a do Bisol, quando Secretário da Segurança.
Demagogos se proliferam como praga a cada eleição, aos montes. Políticos com capacidade de reverterem a situação e cumprirem com sua função de representantes da sociedade, está cada vez mais raro.
E a mercantilização do voto continuará, a proliferação dos bolsões de pobreza será mais visível e a cultura do povo estará à mercê de tipos que compram votos e mantêm o povo submisso e conivente com o crime. A lei de Gérson impera, e, “isto é uma vergonha” como bem diz o Bóris Casoy e todos aqueles que não suportam mais tais crimes eleitorais.
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