A situação dos povos indígenas, após cerca de seis meses estarem acampados na Esplanada dos Ministérios em Brasília, em frente ao Ministério da Justiça, é desafiadora para o entendimento racional, crítico e político que possuímos como seres humanos. O filósofo já diz: "O Homem é um animal político".
Avaliar a situação é necessário. Atualmente, após inúmeras pressões que se avolumaram nas REDES de computadores e na vista da população Brasiliense, que viu se erguer não mais um prédio público ou hotel, e sim um acampamento (favela) para alguns, mas que não arregimentava para este local, brancos e negros, pobres, sem condições de ter um teto, e sim índios, povos indígenas que possuem seu teto na Amazônia, junto às dádivas da natureza e que lá estavam na "capital do homem branco" para reivindicar seus direitos, estes protegidos pela Constituição Federal e outros tratados até internacionais, do qual o Brasil é signatário de vários deles.
O que intriga a racionalidade é entender como esta situação passou despercebida pela nação brasileira, quando 15 nações indígenas se reúnem na capital federal, a mais bem guardada região do país, em frente ao Ministério da Justiça e se instala como "Acampamento Indígena Revolucionário".
A imprensa e a grande mídia desconsideraram a existência do fato. A palavra 'revolucionário' causa espanto para alguns, temor para vários ainda e na verdade se traduz no que temos de certeza; se não nos revoltarmos com o sistema que oprime e decide que terras sagradas sejam inundadas por uma Usina Hidrelétrica, se não manifestarmos publicamente nossas oposições aos atos errados frente à política ambiental e se não mobilizarmos as pessoas para conhecer 'as verdades que não nos são ditas', passaremos a somar com milhões de brasileiros que desconhecem a realidade e apenas as verdades que nos apresentam, para escamotear as suas mentiras e criações de fantasias, de mitos 'intocados'. Nancy Mangabeira ensina: "O sagrado se torna domínio exclusivo de autoridades especiais. Aos que resistem, aos que persistem em ver "outra coisa" se nomeia de Louco, de Selvagem, de Traidor.
A ser devidamente internado, colonizado, recuperado (ou, se a rebeldia for persistente, lobotomizado, exterminado, eliminado)”. No caso dos índios, mais uma vez os enganam, irão matá-los não só fisicamente, mas suas culturas; no nosso caso, dos brancos, pretos, amarelos, marrons, pardos, cafuzos deste país, mais uma vez nos enganam e inúmeras vezes farão com que nos sintamos bobos e palhaços em uma nação do "Panis et Circus" vigente, com a demonstração de que vale qualquer meio, para justificarem os "seus" fins.
Avaliar a situação é necessário. Atualmente, após inúmeras pressões que se avolumaram nas REDES de computadores e na vista da população Brasiliense, que viu se erguer não mais um prédio público ou hotel, e sim um acampamento (favela) para alguns, mas que não arregimentava para este local, brancos e negros, pobres, sem condições de ter um teto, e sim índios, povos indígenas que possuem seu teto na Amazônia, junto às dádivas da natureza e que lá estavam na "capital do homem branco" para reivindicar seus direitos, estes protegidos pela Constituição Federal e outros tratados até internacionais, do qual o Brasil é signatário de vários deles.
O que intriga a racionalidade é entender como esta situação passou despercebida pela nação brasileira, quando 15 nações indígenas se reúnem na capital federal, a mais bem guardada região do país, em frente ao Ministério da Justiça e se instala como "Acampamento Indígena Revolucionário".
A imprensa e a grande mídia desconsideraram a existência do fato. A palavra 'revolucionário' causa espanto para alguns, temor para vários ainda e na verdade se traduz no que temos de certeza; se não nos revoltarmos com o sistema que oprime e decide que terras sagradas sejam inundadas por uma Usina Hidrelétrica, se não manifestarmos publicamente nossas oposições aos atos errados frente à política ambiental e se não mobilizarmos as pessoas para conhecer 'as verdades que não nos são ditas', passaremos a somar com milhões de brasileiros que desconhecem a realidade e apenas as verdades que nos apresentam, para escamotear as suas mentiras e criações de fantasias, de mitos 'intocados'. Nancy Mangabeira ensina: "O sagrado se torna domínio exclusivo de autoridades especiais. Aos que resistem, aos que persistem em ver "outra coisa" se nomeia de Louco, de Selvagem, de Traidor.
A ser devidamente internado, colonizado, recuperado (ou, se a rebeldia for persistente, lobotomizado, exterminado, eliminado)”. No caso dos índios, mais uma vez os enganam, irão matá-los não só fisicamente, mas suas culturas; no nosso caso, dos brancos, pretos, amarelos, marrons, pardos, cafuzos deste país, mais uma vez nos enganam e inúmeras vezes farão com que nos sintamos bobos e palhaços em uma nação do "Panis et Circus" vigente, com a demonstração de que vale qualquer meio, para justificarem os "seus" fins.
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