domingo, 8 de maio de 2011

Artigo 083 - Maio de 2010

A Cidade da Piada Pronta II
“Quando você contrata pessoas mais inteligentes que você, prova que é mais esperto que elas”
R.H. Grant
Quando escrevi a parte um desta missiva, não imaginava iria escrever a segunda parte. Fosse escrever toda vez que algum fato “tragicômico” acontecesse, estaria quem sabe na parte 4.563 (quatro mil, quinhentos e sessenta e três) do artigo A Cidade da Piada Pronta.

Pois bem, esse é um “mote” do Colunista Macaco Simão, que escreve sobre o “País da Piada Pronta” (que também existe), e que durante anos tive o prazer de ler suas colunas na Folha de São Paulo e ultimamente no Jornal do Comércio, quando ele aborda e explora de forma crítica e hilária a “coisa pública”, aquela que nos remete a refletir; rindo, mas pensando.


Aqui em nossa Cidade, nos deparamos com “boatos” que são como notícias, de que ocorrem verdadeiras cenas de “piada pronta” nos bastidores da Vida pública, produzidas por aqueles “corajosos” que preferem expor suas carências intelectuais ao assumirem que não usam mais do que “10% de suas cabeças animais”, como diria o saudoso Raul Seixas. Com isso, evidenciam e conseguem suscitar e acordar a população para a reflexão sobre o que nos comunicam como piada, e vermos nisso a gravidade do fato.

O que mais deixa triste a população, que assiste boquiaberta a situação, é a falta de alguém para puxar as “otoridades” da estratosfera e colocá-los em seu assento “político” para resolverem as coisas básicas da vida em comunidade. Saúde e Educação é a bola de sempre, quando querem iludir alegando “serem prioridades”, mas jamais “obrigação”, conforme estabelece a Carta Magna, que atribui percentuais até do Orçamento Público para garantir que estas políticas atinjam o seu objetivo: sanar doenças e erradicar a burrice.


No atual momento, todos nós sabemos os “resultados” destas ações dos “políticos”, funcionários do povo, no que tange a qualidade destes serviços para a população e as “importâncias” destas “política$” para os Governos “de sempre” de aqui e além-mar, e até de “além-espaço sideral”, para alguns que “viajam” nas suas jactâncias.


O que falar então do “resto”; saneamento básico, esporte, lazer, emprego, cultura, habitação, assistência social e outros direitos também assegurados, mas que demoram à serem oferecidos a população, que quando observa, encontra um “presente”, uma “ruína Grega legitima” em seu bairro, com colunas de “ginásios” brotando diante de seus olhos.
O que dizer então de “Dubai” ser aqui e a gente nem perceber isso? Depois de ler a Revista Em Evidência, com 06 páginas de pura “ficção”, só uma pergunta, “de que Cidade eles falam?”.

Será a mesma Cidade que 20 anos depois de promulgada uma lei (Código de Posturas), informa a população de que ela deve cumprir os artigos da lei, sendo que ele próprio (O Governo) durante décadas não os cumpriu? E se sabe, “para não ficar antipatizado” junto a comunidade, pela cobrança da taxa de limpeza do entulho, que não foi feita durante 20 anos. Resolveram assumir a “antipatia geral” perante a população no momento?


Quando fico sabendo e leio nos jornais de que “os punhos falam mais alto” no Paço Municipal, me arrepio de pensar do que será o futuro. E Pior, fazem piada da “volta do Tele catch”, quando “Fantomas” lutava contra o “Ted Boy Marino” em frente/e para telas de televisão que transmitiam as lutas para todo o país.
Conheci pessoalmente um dos “Tele catchs”, o Santos, o nome artístico dele não lembro, trabalhamos juntos em Porto Alegre, disse ser tudo mentira, “eram brigas estrategicamente montadas para parecer real”. Parece um jornal que circulou vésperas de uma eleição, “era tudo mentira, mas parecia real”. Aqui na Cidade da Piada Pronta tivemos um “treino nas ganhas” antes da volta triunfal aos “ringues da vida” com “Crocodilo Man” enfrentando “Pantagruel”, que dizem na história das fábulas, seria o herói do primeiro romance de François Rabelais em 1532, e de que ele era “alegre e glutão”, destacando-se desde a infância por sua força descomunal - superada apenas por seu apetite. Viram; Cultura, “não é curtura”, não confundam!
Não fosse triste, o mais grave é saber que tudo sob a benevolência, complacência e a batuta do Regente-mor da “Orquestra que toca”, mas a gente não houve música alguma “em nossos grandes ouvidos”, nem sequer acreditamos que algo possa “mudar” em “Horse City”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário