quinta-feira, 15 de julho de 2010

Postagem de 2006 - Artigo 022

E “O Lixão” não Fechou...

Mais uma vez, a tecnocracia, aliada a burocracia e recebendo o apoio da cleptocracia, resolvem permitir a continuidade do despejo de lixo na região da Camélia, em Tapes, quando o Município não cumpriu com o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que foi assinado em outubro de 2005, entre a FEPAM, Ministério Público de Tapes, Geólogo contratado pela Prefeitura, a Secretaria do Meio Ambiente e o Prefeito da cidade, para que fossem efetivadas tarefas de recuperação e projetos para novo destino dos resíduos, afim de cessarem a colocação de lixo neste local em 16 de junho.
Além de não cumprirem com os estabelecidos no TAC, deixaram para última hora a entrega dos projetos e não protocolaram no órgão do estado os projetos constantes na cláusula segunda, que trata da remediação, que tememos, seja algo bem mais difícil do que manter o "suposto" aterro controlado que por diversas vezes flagramos "descontrolado".
Como sempre, Os Verdes encaminharam as denúncias para o MP, que agora esta com o compromisso de resolver a questão, mesmo com todas as tratativas para que o município não seja penalizado, a Administração "empurrando com a barriga" e sonhando com o Consórcio de um Aterro Sanitário Intermunicipal, obra importante deixamos claro, mas demorada e dependente de inúmeras licenças.
O problema posto hoje é do lixo mal gerenciado, desde a origem até o destino final, que deveria ser feita pela lógica moderna e geradora de efeitos mais saudáveis para a sociedade, principalmente a "Sociedade Futura", nossos filhos e netos que não poderão receber um lixão de herança e não poderão ser roubados de seu patrimônio natural, no caso a Floresta de Butiazais, que mesmo considerada uma Raridade pela FZB/RS e uma das 37 Paisagens Naturais notáveis do estado, mantém em seu meio um lixão com mais de 23 anos, decorrentes de inação e postergamento por parte dos órgãos ambientais, relacionadas as sanções administrativas e punitivas para acabarem com o problema, que sempre, “com jeitinho” é resolvida na FEPAM, sem que sejam tomadas as atitudes para sustarem a colocação de lixo no local.

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