Flagrantes em diversos momentos provam descontrole
Por diversas vezes, estivemos no aterro/lixão e constatamos irregularidades. No dia 08 de julho de 2005, após quase dois meses em que a máquina que trabalhava no local ter sido enviada para o conserto, o cenário era desolador, com toneladas de lixo esparramado sem a devida cobertura, com cidadão catando resíduos passiveis de venda sem qualquer proteção, poças de chorume e retirada de terra do entorno dos Butiazeiros.No dia 15 de novembro, pouco mais de um mês após a assinatura do TAC, estivemos no local acompanhados do jornal Zero Hora, que publicou no dia 21 (*) de novembro uma página sobre o assunto, dando destaque para a importância do Butiazal e sobre o “Lixo no Paraíso” onde denunciam que havia catação sendo feita por crianças e adolescentes.
No dia 18 de dezembro, foram feitas filmagens, onde flagramos a presença de vacas e cavalos na área, no ato de comer resíduos orgânicos em meio aos plásticos do lixão.
No dia 24 de fevereiro de 2006, Conselheiros Tutelares flagraram crianças e adultos em meio ao lixo, realizando a catação de recicláveis. Em março, novamente o Conselho Tutelar esteve no local após receber denúncia, onde constatou a continuidade do problema, tendo encaminhado ao Prefeito ofício pedindo providências.
Em 03 de abril, estivemos novamente no local, onde foi constatado a abertura de buracos, que segundo informações do órgão ambiental municipal, seria para procurar os drenos dos gazes metano (CH4), que haviam sido soterrados pelo lixo e terra de cobertura. Segundo o funcionário que estava no local e operava a máquina retro-escavadeira, tal buraco era para retirar terra afim de jogá-la por cima do lixo em outro ponto do aterro/lixão.
No dia 19 de junho, logo após o vencimento da L.O. n° 2948/2005-DL, estivemos no local, onde foi verificado a ampliação do buraco, com lixos que estavam na “célula vedada” expostos ao ar livre, liberando gazes e odores no entorno do lixão.
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