Palavras ao vento
“Mão de obra para os integrantes da Associação de Catadores de Tapes...”. A entidade que era fantasma, continua vindo “assombrar” de vez em quando com a lembrança de que falta a organização em Cooperativa para que se possa comercializar o lixo e assumir a responsabilidade sobre o problema. No lugar de “mão de obra” não seria “matéria prima”, que é o lixo a única fonte de renda destes cidadãos?
“Eliminação, conforme é concebido hoje, do aterro sanitário que já trouxe enormes prejuízos ambientais...”. Não eliminaram e nem é aterro sanitário, que continua trazendo enormes prejuízos ambientais. “Afastar o risco de mais multas, e a possibilidade de interdição, pela FEPAM, como aconteceu em 2003, obrigando as administrações a levar por mais de um ano o lixo para o município de Arroio dos Ratos a um custo mensal de 28.000,00”.
Tal situação também não foi afastada tendo o município recebido mais um TAC em 04 de outubro de 2005, que novamente não foi cumprido, além da L.O. em vigor também descumprida, só que com o atenuante de não ter que levar para o Aterro de Minas do Leão, depois de acordo do MP com o COMPEMA, para a continuidade do despejo de resíduos no lixão.
“Início de um processo que, a curto prazo, permita a implantação da coleta seletiva processo moderno e mais correto do ponto de vista ambiental.”
Nada foi feito até o momento, não existindo a coleta seletiva, a educação para a reciclagem, a legislação para tratar do problema e a fiscalização do órgão competente, além da organização dos catadores e o reaproveitamento do lixo para gerar emprego e renda.
Nada mudou!
Nenhum comentário:
Postar um comentário